In portoghese

 

Estamos sós. Mas no quarto não estamos nem tu e nem eu. A cabeça de mármore, sobre a mesa limpa, continua olhando fixamente o vazio da janela. O sol nasce, ou se põe — não é importante — já que os olhos doem da mesma forma, por causa da luz oblíqua.
Dizes: — Me agrada muito viver contigo. És meu e sempre serás.
Então, mais uma vez, tento voltar-me para te ver. Jamais o consegui.
O quarto continua deserto.
Existe apenas teu retângulo vazio e minha face rígida, manchada por teu céu
.

Traduzione della scrittrice Angela Schnoor (Brasile)

 

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